Finalmente conseguimos…

Finalmente conseguimos prová-lo…

O Barca Velha 2008 era naturalmente uma experiência muito desajada, mas num registo humilde. Provar este vinho fui o cumprir de um sonho, sem que agora importe se voltarei a prová-lo ou não, esse desejo já foi cumprido e vontade de o repetir é algo que já não está tão presente, contrastando com a ansiedade que carreguei até à passada quarta-feira.

Resumidamente…

Adorei o Quinta da Leda 1997, pertence a uma gama não tão inacessível quanto os outros vinhos e mostrou que os Quinta da Leda podem ser trabalhados em cave se quisermos algo parecido com o que este 1997 conseguiu. Seguramente nem todos lá chegarão, mas merecem que tentemos.

O Reserva Especial 2009 teria sido o vinho mais completo que me lembre… Este 2009 tem tudo e acima de tudo deu-me no final indicações muito curiosas, este vinho já está espectacular, único, não sei para onde ele pode ir durante os próximos anos, mas fiquei a pensar que se o tivesse comigo não o deixaria ir, porque também fiquei com “medo” que ele não vá para muito melhor.

O Barca Velha 2008 é fácil de descrever. É a aproximação à perfeição. Há uma palavra que nunca vou conseguir dissociar deste vinho: precisão. É o vinho mais preciso que pude provar até hoje. Se calhar, depois desta fronteira, já não há nada. Não sei… Mas sinto-me bem por tê-la visto de tão perto, a perfeição.


Estes foram os vinhos em prova:

  • Antónia Adelaide Ferreira 2014
  • Quinta da Leda 1997
  • Quinta da Leda 2016
  • Reserva Especial 1989
  • Reserva Especial 2009
  • Barca Velha 1982
  • Barca Velha 2008

Saúde,
Dr. Ribeiro

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Prova

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