Meus caros,

Um vinho que usualmente não nos falha: Dory, Reserva Tinto 2011.

Com alguma pena, esta colheita de 2011 acabou por mostrar conteúdo já algo esbatido. Esse ano, para muitos vinhos, terá sido “o ano”. A determinada altura, este foi também um tinto que facilmente se convertia em momentos muito agradáveis. Neste momento, a essência que a ele nos prendia, surge já a espaços, intermitente e abafada.

… vi em 2017, a colheita de 2013, com muito potencial mas também estando ainda algo “nova”. Vejo ainda em 2017, a colheita de 2011, como tendo já perdido um pouco do “factor X”… curioso.

O aroma exibe atitude moderada, ainda com toques do traço original, do potencial de outros tempos, mas de carácter maioritariamente reservado. O corpo sobe ligeiramente a performance, vemos nele conteúdo, algum peso, alguma densidade, mas sem o vigor e o toque extra de outrora.

Aroma “meigo”, intensidade curta, fruta preta madura, algum floral, noz moscada, trufa. Corpo sem falhas, sempre ligado, com espessura, com firmeza, com conteúdo, vida já gasta, consumida. Acidez média, taninos e final em níveis médio/altos.

Castas: Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon.

Estágio: 14 meses em barricas novas de carvalho francês e americano.

Ficha Técnica: Indisponível.

Vinhos Adega Mãe: http://adegamae.pt/

Saúde,
Dr. Ribeiro