De certa forma, estamos agora no começo da época de “caça aos rosés” e é quando começamos a apanhar os primeiros, que percebemos que só garrafas bonitas e cores afinadas por carvão, não são suficientes.

É preciso mais dos rosés portugueses, e, só teremos mais, se nós consumidores os puxarmos para o caminho certo. O resultado do que se produz traduz sempre aquilo que é procurado e comprado e se apenas quisermos rosés de garrafa bonita e de cor bonita, apenas teremos rosés de garrafa bonita e de cor bonita.

Pode haver um “maluco” ou outro que queira fazer um grande rosé, mas isso será sempre uma excepção no meio da regra.

Este Tears of Anima traduz um pouco esse caminho que ainda falta percorrer. Aromaticamente seduz, bastante até, mas depois a quebra para a performance de corpo é demasiado acentuda.

Aroma sedutor, fruta exótica, damasco, papaia, tons cítricos, toranja, fundo com erva seca e nuances adocicadas exibidas por uma ligeira baunilha. A ficha técnica deste vinho é enexistente por isso fica a dúvida da sua passagem por alguma barrica. Corpo algo estreito, centro de boca baixo, curto de persistência, contido de ímpeto, ligeira doçura na ponta da língua e sem detalhes a relevar. Acidez curta e final curto.

Castas: 100% Sangiovese

Ficha Técnica 2017: indisponível

Vinhos Herdade do Portocarro: https://www.portocarro.com/

Saúde,
Dr. Ribeiro